Fatores fixos e fatores variáveis: O curto e o longo prazo na análise econômica da produção de uma empresa

A análise econômica considera dois tipos de relações entre a quantidade produzida do produto e a quantidade utilizada dos fatores de produção: Na função de produção alguns fatores são fixos e outros variáveis. Este tipo de relação identifica o que a teoria denomina de curto prazo.

A explicação embasa-se na ideia de que parte dos fatores de produção não pode ser alterada num curto espaço de tempo. Na análise microeconômica, os conceitos de curto a e longo prazo são simplificações analíticas que nos permitem ajudar a enfatizar as principais características dos problemas a serem analisados. Para fins da nossa análise na economia do trabalho, e de forma especial na análise da demanda por trabalho, determinaremos que, no curto prazo, o fator capital (K) é fixo, enquanto o fator trabalho (L) pode ser alterado em qualquer momento do processo produtivo, bastando para a empresa apenas resolver contratar mais mão-de-obra de um dia para outro. A

A análise da Produtividade marginal está intimamente ligada ao rendimento obtido pelos fatores de produção dentro do processo produtivo. Esta questão e suas conseqüências podem ser demonstradas pelo que chamamos de Lei dos Rendimentos Marginais. Esta é assim enunciada: Aumentando-se a quantidade do fator de produção variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores (análise de curto prazo), a produção inicialmente crescerá a taxas crescentes; a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, passaria a crescer a taxas decrescentes; continuando o incremento da utilização do fator variável, a produção total tenderá a decrescer, uma vez que passa a existir a limitação do fator de produção fixo. Conforme exemplo de Vasconsellos (2002, pág. 124), podemos melhor compreender o significado dos Rendimentos Marginais:

“Consideremos a atividade agrícola, tendo como fator fixo a área cultivada e como fator variável a mão-de-obra. Com o aumento da produção, no início ela cresce substancialmente, porque tem poucos trabalhadores para muita terra. Aumentando o número de trabalhadores, e se a área permanece a mesma, chega-se a um ponto em que a produção continua crescendo, mas a taxas decrescentes, em virtude do excesso de trabalhadores. Teoricamente, pode-se chegar a um ponto em que a absorção de mais um trabalhador provocará queda na produção.”

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